Quem veja o meu curriculum – com três licenciaturas, uma pós-graduação e inúmeras formações que vou fazendo – pode pensar que gosto de estudar. A mim custa-me muito estudar. O que me move é a dor existencial – que me impede de me conformar e contentar com os passos dados – e o amor que converte essa dor em crescimento e em dom para aqueles a quem eu sirvo. Aos 20 – a estudar para ser arquiteto – já me dedicava a ler autores de psicologia e espiritualidade. Depois nunca mais parei. Pensei que o meu caminho passaria por ser padre e encaminhei-me nessa direção durante onze anos. A seguir, finalmente, descobri o fascinante mundo do desenvolvimento pessoal e, dentro dele, o estudo da psicoterapia. Até agora, foi essa a maior revolução na minha vida – e a minha maior paixão.
A regulamentação da profissão de psicoterapeuta – com a intenção de dignificar e potenciar esse serviço – é o motivo que me leva a ser membro da APPC e a juntar-me a esta equipa de colegas para dar também o meu contributo.
‘Nós não estamos aqui para sermos perfeitos; estamos aqui para sermos inteiros.’ Carl Jung