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Susana Gaião Mota

Vogal

Comecei a minha vida profissional como Jornalista bem cedo, ainda adolescente trabalhei numa rádio local, passei por um estágio na Agência Lusa, outro na Revista Visão até rapidamente concretizar o meu sonho de criança, ser jornalista de televisão. Fui jornalista fundadora da Sic Noticias e anos mais tarde, Correspondente Internacional da TVI no Brasil.

O que têm o jornalismo a ver com a psicoterapia? Tudo!

Ouvir pessoas, explorar as suas histórias, entender os fundamentos de um determinado comportamento, promover o contraditório e eventualmente assistir à resolução. É assim que se constrói uma reportagem, é assim que se desenvolve um processo terapêutico.

 

Há 10 anos decidi estudar psicoterapia porque percebi, como disse um dia um dos meus maiores mestres – Carl Jung que ‘do mesmo modo que aquele que fere ao outro fere a si próprio, aquele que cura o outro, cura a si mesmo’.

Ao longo do meu processo de desenvolvimento pessoal descobri que juntado a capacidade de análise com o gosto de ouvir os outros poderia partilhar experiências ‘conhecendo as teorias, dominando as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, ser apenas outra alma humana’.

E como sei que a vida é como o oceano, é preciso mergulhar de cabeça para sentir a sua profundidade, resolvi mergulhar na psicoterapia, e esta arte de mergulhar de forma holística na história de cada um tem sido um caminho de alegrias e recompensas e que me traz sentido à vida.

 

Mas para desenvolver um trabalho sério são necessários parâmetros, e foi com esse espírito de missão que aceitei integrar a direção da APPC, para contribuir que se regulamente a psicoterapia, se apoiem e formem os psicoterapeutas que de facto têm formação e conhecimentos para exercer esta atividade que envolve ética, seriedade e responsabilidade.